A Arcos Dorados, franquia responsável pela operação do McDonald’s na América Latina e Caribe, teve 81% das oportunidades de promoção para cargos de liderança na rede conquistadas por pessoas negras entre 2020 e 2021. Além deste recorte, considerando todo o quadro de funcionários da empresa, 61% dos que foram promovidos no último ano se identificam como pretos ou pardos.
Os últimos meses foram marcados por grandes avanços da Arcos Dorados em promover a inclusão social e a igualdade de oportunidades, com a integração do pilar Diversidade e Inclusão à estratégia de atuação ESG da companhia, chamada Receita do Futuro. Um reflexo desse movimento, no Brasil, foi a criação da Diretoria de Gente, Diversidade e Inclusão e a nomeação do executivo Fábio Sant’Anna para liderar a área, reforçando o compromisso da rede em oferecer um ambiente de trabalho com equidade para todos.
No início do ano, a Arcos Dorados anunciou sua adesão ao MOVER, um movimento formado por 46 empresas de diversos segmentos, com o objetivo de gerar uma transformação em prol da equidade racial e combate ao racismo, agindo de forma conjunta e propositiva com toda nossa cadeia de valor perante a sociedade. Uma das metas desse movimento é gerar, juntas, 10 mil novas posições para pessoas negras em cargos de decisão até 2030.
“Somos um dos maiores geradores de primeiro emprego formal da região e temos consciência de nossa responsabilidade em promover um ambiente de trabalho seguro, diverso e respeitoso. Além disso, estamos trabalhando constantemente para oferecer a igualdade de oportunidades para todos, incluindo a ascensão de carreira para cargos de liderança de pessoas negras em nosso quadro, contribuindo com a luta antirracista no mercado de trabalho”, comenta Fábio Sant’Anna, diretor de Gente, Diversidade e Inclusão na Divisão Brasil da Arcos.
Há cerca de três anos, em toda América Latina e Caribe, a companhia conta com um Comitê de Diversidade e Inclusão, que tem o propósito de conscientizar os funcionários sobre o respeito às individualidades. Entre as ações internas relacionadas à equidade racial, está a realização de treinamentos e distribuição de conteúdos educativos. Atualmente, 60% dos colaboradores da rede se declaram como pretos ou pardos.
Adriana Alves entrou para a rede em 2010, com 17 anos de idade, ocupando a posição de atendente em uma unidade do McDonald’s no centro do Rio de Janeiro. A funcionária conta que utilizou o portal MCampus, plataforma de aprendizagem e treinamento oferecida pela universidade corporativa do McDonald’s – a Hamburger University – para se capacitar. Essa determinação resultou na ascensão de sua carreira na rede, passando pelos cargos de Assistente Administrativa, Gerente de Área e Gerente de Plantão em diferentes unidades da capital carioca. Durante esse período, Adriana enfrentou diversas lutas e desafios diários, incluindo o trajeto distante de sua casa na Serra de Petrópolis até o trabalho e a perda da mãe, que sempre a incentivava. Com isso, Adriana passou a morar apenas com o pai, que é aposentado, contribuindo com boa parte das despesas familiares.
Recentemente, Adriana retornou ao restaurante onde teve sua primeira oportunidade, no centro do Rio, agora como Gerente de Unidade de Negócio. “Eu sempre tive força de vontade para me qualificar. Acredito que quando você é uma pessoa que quer correr atrás de uma vida melhor, trabalhando em uma empresa onde não há discriminação, você se sente motivada. No meu caso, que sou uma mulher negra, isso nunca foi um impedimento. Me sentia motivada porque sabia que teria essas oportunidades”, conta Adriana. “Percebo que o McDonald’s evoluiu muito ao longo anos quando se fala em diversidade. Hoje, eu gerencio uma equipe muito diversa, incluindo três pessoas com deficiência e tenho esse papel de mostrar que eles também podem construir uma carreira de futuro. São jovens, que ainda estão formando seus valores e existe essa importância e representatividade do meu papel de liderança em direcioná-los”, finaliza.
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