O serviço de take away, que permite que o consumidor faça a compra remotamente e retire o produto no balcão do estabelecimento, não voltará a ser proibido “em nenhuma circunstância” no Estado de São Paulo. A garantia foi dada pelo governador do Estado, João Doria, em reunião realizada com representantes do comércio.
Participaram do encontro virtual o presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Alfredo Cotait Neto; o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), Abram Szajman; o presidente da Associação Brasileira de Shopping Centers (Abrasce), Glauco Humai; e o presidente da Associação Brasileira de Lojistas de Shopping (Alshop), Nabil Sahyoun.
O modelo de take away chegou a ser vetado na chamada fase emergencial do Plano São Paulo, que determina as regras de funcionamento dos estabelecimentos em meio à pandemia de Covid-19. Atualmente, o Estado está na “fase de transição” entre a vermelha e a laranja. As atividades comerciais estão permitidas diariamente, mas apenas entre 11h e 19h.
A partir do próximo sábado (24), além das lojas, poderão voltar a funcionar as atividades ligadas ao setor de serviços, como restaurantes e similares (lanchonetes, casas de sucos, bares com função de restaurante), salões de beleza e barbearias, atividades culturais, parques, clubes e academias. O horário de funcionamento também será das 11h às 19h, com exceção das academias, que poderão abrir das 7h às 11h e das 15h às 19h.
Em todos os casos, a taxa máxima de ocupação dos estabelecimentos deve ser de 25%. O governo recomenda, ainda, teletrabalho para atividades administrativas não essenciais e escalonamento do horário de entrada e saída em empresas de comércio, serviços e indústrias.
A fase de transição vai até o próximo dia 30. O governador informou que a tendência de momento, com a estabilidade dos casos e mortes da Covid-19, após o período de restrição mais rígida, é que o comércio não feche novamente, mas ressaltou que a decisão caberá ao comitê de saúde.
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