O presidente da Abrasel-SP, associação dos restaurantes e bares de São Paulo, entende que a suspensão dos contratos de trabalho e do pagamento de salários para trabalhadores por até quatro meses é “crueldade com o trabalhador”, disse Percival Maricato, presidente da entidade.
os por até quatro meses durante o período de calamidade pública. A suspensão deve ser feita de modo que, no período, se garanta a participação de trabalhador em curso ou programa de qualificação.
“Como ele [funcionário] vai viver esse período? É uma crueldade com o trabalhador, que não trabalha, não recebe e ainda terá que fazer curso”, disse.
Maricato defende que as empresas recorram às opções de negociação da convenção coletiva de trabalho, que autoriza pagamento de metade do salário aos empregados em situações emergenciais. “Isso é bem melhor que a MP”, disse. Cada empresa tem autonomia para definir e comunicar ao empregado como atuará em relação a essa questão.
No fim de semana, a Abrasel nacional enviou aos associados informações sobre como estavam essas conversas com o governo em relação a pagamentos de salários de empregados. “Uma possibilidade é pagar um salário mínimo por empregado, mas isso ainda não está definido. Vamos aguardar o posicionamento do governo”, disse na sexta-feira um diretor geral da entidade. A MP que autoriza a suspensão de pagamentos foi publicada na noite de domingo.
Com informações do jornal Valor Econômico
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