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Instituto Ronald McDonald completa 22 anos de atuação

Vicente Nascimento e seu filho, o Antônio, de 13 anos, hóspedes da Casa Ronald McDonald Belém

O Instituto Ronald McDonald, da rede de fast-food McDonald’s, completa, nesta quinta-feira (8), 22 anos de atuação atendendo crianças e jovens com câncer no Brasil. Nesse período, a entidade já investiu mais de R$ 341 milhões e apoiou 1.624 projetos de mais de 100 instituições de todo o País.

“São 22 anos de muita luta e amor a essa causa. Eu me sinto muito grato quando ouço dos médicos que a oncologia pediátrica é dividida em antes e depois do Instituto Ronald McDonald. É bom demais saber que muitas crianças e adolescentes que ajudamos a salvar construíram suas famílias e hoje são pais e mães. Foram muitas conquistas alcançadas nestes anos, mas ainda há muito a avançar, pois infelizmente o câncer ainda é a doença que mais mata de 1 a 19 anos do Brasil, segundo o Instituto Nacional de Câncer, o Inca”, destaca o superintendente do Instituto Ronald McDonald, Francisco Neves.

Devido ao contexto mundial, o Instituto Ronald McDonald realizou em 2020 uma revisão estratégica e suspendeu a grade de eventos presenciais de arrecadação prevista, principal fonte de doações da instituição. A suspensão resultou em uma queda nas receitas. Mesmo com esse cenário, a organização sem fins lucrativos impactou, só no ano passado, de 154 mil crianças e adolescentes e seus familiares, através de 78 projetos apoiados em 17 Estados e o Distrito Federal no Brasil.

“Mais do que nunca precisamos celebrar nossas conquistas e trabalho árduo. O ano de 2020 foi muito desafiador, mas também de muitos aprendizados para nós do Instituto Ronald. Precisamos ser resilientes em nossos processos e projetos, mas também reforçamos ainda mais o nosso propósito de auxiliar famílias e aumentar as chances de cura do câncer no país”, afirma Neves.

Um novo caso a cada hora

A cada hora, no País, surge um novo caso de câncer em crianças e adolescentes. No atual cenário da pandemia da Covid-19, o dado se torna ainda mais alarmante visto que pacientes oncológicos costumam apresentar imunossupressão, seja pela própria doença, seja pelo tratamento, o que os tornam mais suscetíveis a infecções, e não podem interromper o tratamento oncológico.

Membro da Comissão Médica do Instituto Ronald McDonald, a oncologista pediátrica Teresa Fonseca destaca que o trabalho do Instituto modificou a realidade da criança com câncer no Brasil, atuando com instituições de todas as regiões do País por meio de ações com estruturação de serviços de tratamento e as casas de apoio, além de campanhas de diagnóstico precoce e apoio aos protocolos nacionais de tratamento através da Central Informatizada da Sociedade Brasileira de oncologia Pediátrica.

“Todas estas ações impactaram na melhoria do atendimento da criança com câncer, contribuindo com as taxas de cura e na qualidade de vida destas crianças e seus familiares. Tenho orgulho de ter o Instituto Ronald McDonald como instituição parceira em diversos projetos sociais, conhecendo o quanto a organização foi e continuará sendo importante para um número expressivo de crianças e adolescentes oriundos de todas as regiões do Brasil”, reforça.

“Sem a ajuda que recebemos, nem sei se teria minha filha comigo hoje. O sonho dela é ser curada do câncer. Depois que isso tudo passar e quando ela crescer, Júlia será modelo e estilista. E eu tenho certeza que ela vai realizar todos esses sonhos”. O relato é de Milene Pereira, mãe da pequena Julia Moreno Faria, de 13 anos, que desde os primeiros meses de vida luta contra o câncer.

Quatro programas fundamentais

Ao longo de 22 anos de história, o Instituto Ronald McDonald, vencedor por quatro anos consecutivos do prêmio Melhores ONGs e ganhador, em 2018, como a Melhor ONG na categoria Saúde pelo Instituto Doar, contribuiu em diversos projetos que mudaram a realidade de crianças e adolescentes antes, durante e depois do tratamento do câncer. Com o objetivo de aproximar famílias da cura do câncer infantojuvenil, o Instituto atua por meio de quatro programas: Diagnóstico Precoce, Atenção Integral, Espaço da Família Ronald McDonald e Casa Ronald McDonald.

Em 2020, só nas sete unidades do Programa Casa Ronald McDonald ao redor do Brasil, milhares de crianças e adolescentes com câncer e seus familiares foram auxiliados. Já com o programa Espaço da Família, que oferece conforto e acolhimento dentro das unidades médicas para adolescentes e crianças em tratamento de câncer e aos familiares que os acompanham, foram realizados mais de 10 mil atendimentos.

O Programa Atenção Integral, que tem como objetivo destinar recursos a ações prioritárias no combate ao câncer infantil e juvenil, antes, durante e após o tratamento, beneficiou em 2020 mais de 24 mil crianças e adolescentes com câncer em 32 cidades nacionais.

O Programa Diagnóstico Precoce do Câncer Infantojuvenil busca promover a identificação precoce da doença por meio de capacitações de profissionais, além de estudantes de medicina e enfermagem e em 12 anos de programa, já capacitou mais de 27 mil profissionais de saúde, impactando mais de 10 milhões de crianças e adolescentes. Desde 2020, o Programa conta com uma metodologia em um formato totalmente digital.

“Ao longo desses 22 anos de história, o Instituto investiu em diversos programas com o objetivo de promover saúde e qualidade de vida de crianças e adolescente com câncer antes, durante e após o tratamento. Mas nada disso teria sido possível sem a parceria e auxílio de voluntários, parceiros e amigos da causa, que através da dedicação incansável, se doaram para mudar a realidade e futuro de milhares de famílias. Mas agora, temos mais um desafio, enfrentar a pandemia do coronavírus e mais do que nunca precisamos de doações”, solicita o superintendente do Instituto Ronald McDonald, Francisco Neves (clique aqui para saber como ajudar).

Foto: Divulgação

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