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Foodservice precisa garantir eficiência e ter foco, diz gerente da Unilever

Camille Lau, gerente de Marketing da Unilever Food Solutions, que atua no foodservice

Um dos setores mais afetados pela crise decorrente da pandemia de Covid-19, o foodservice vem se reinventando desde o ano passado no mundo todo. Aqui no Brasil, as medidas de restrição anunciadas pelos governos municipais e estaduais, que incluem o fechamento de estabelecimentos, fizeram com que os operadores passassem a ter duas prioridades: aumentar a eficiência do serviço autorizado a funcionar e focar nos produtos que podem ser entregues por delivery – em muitas cidades, a única opção possível.

“A pandemia acelerou transformações pelas quais o setor já estava passando. Por outro lado, o funil de inovações foi reduzido. Num momento como esse, o operador precisa garantir eficiência e focar nas coisas que ele vende bem pelo delivery”, analisa a gerente de Marketing da Unilever Food Solutions, Camille Lau, em entrevista a portal Foodbiz Brasil.

Essa unidade de negócios da Unilever apresenta soluções de serviços e produtos para micro, pequenos, médios e grandes empresários, de estabelecimentos independentes a cadeias de hotéis e restaurantes industriais.

Camille afirma que, desde que o coronavírus chegou ao Brasil, a empresa se dedicou a buscar informações que pudessem ajudar os operadores, como dicas de embalagens apropriadas para entrega de produtos em casa e mudanças necessárias para funcionar com menos colaboradores. A empresa também criou o Projeto Apoiar, que ofereceu atendimento psicológico, jurídico e financeiro para 1.500 operadores do setor com dificuldades na administração de seus negócios.

“Colocamos um foco muito grande no nosso propósito, que é ajudar o operador de foodservice a amar o que ele faz. E, claro, na digitalização. A parte transacional do negócio era feita de maneira presencial, tínhamos dezenas de pessoas no ‘campo’. Com a pandemia, isso deixou de ser possível e precisamos digitalizar esse processo”, conta Camille Lau.

No caso da Unilever, essa digitalização passou a ser mesmo completa, englobando todas as fases o negócio. A empresa viu a startup Compra Food Service, loja online voltada para o ramo de restaurantes e alimentação fora do lar, crescer 50%. “A visão do Compra Food Service é ser uma one stop shop para o operador.”

Para ela, esse tipo de serviço deve continuar em alta no foodservice. Mas nem tudo o que virou ‘regra’ na pandemia tende a permanecer. “Boa parte do que foi digitalizado não tem volta. Mas ainda existe, por exemplo, a degustação de produtos e de receitas, algo que é feito, de preferência, de maneira customizada. Atuamos com grandes redes e tivemos reuniões virtuais, com envio de produtos para degustação. Mas o contato é algo que o operador sempre busca. Esses eventos vão voltar a acontecer em algum momento. Os relacionamentos também se criam de maneira presencial.”

Foto: Divulgação

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