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Política livre de gaiolas

O Brasil tem a quarta maior população de galinhas do planeta. Desde 2008, a Humane Society International (HSI) auxilia empresas brasileiras a adotarem políticas de bem-estar animal que incluam uma cadeia de suprimentos livre de gaiolas para ovos.

O sistema free-range procura eliminar o confinamento de galinhas, sendo considerado um sistema com menos crueldade contra os animais. Sistemas que priorizam o bem-estar animal é expressada em diversos protocolos mundiais e uma tendência a ser seguida.

Na União Europeia, Nova Zelândia, Índia, Butão e alguns estados dos Estados Unidos, é proibido ou está em processo de eliminação o uso de gaiolas em bateria convencionais para galinhas. Gaiolas em bateria são sistemas de confinamento com gaiolas de arame onde quase não há espaço para as galinhas. São superlotadas e causam sofrimento e dor aos animais.

Essa conscientização tem crescido no país, e junto com ela o número de empresas que assumem parcerias com a HSI  ou o compromisso de uma política livre de gaiolas.

Em janeiro de 2018, a Cooperativa Central Aurora Alimentos, anunciou o compromisso de até 2025, ter 100% dos ovos de sua cadeia oriundos de galinhas livres de gaiolas. Desde 2008, a empresa adota a política de bem-estar animal, sendo “a primeira empresa brasileira a aderir ao programa de abate humanitário recomendado pelo Ministério da Agricultura”.

O Giraffas se comprometeu com a mesma política “Estamos entre os líderes do setor pois sempre estabelecemos um compromisso com a qualidade e a satisfação, tanto de nossos consumidores diretos quanto da cadeia produtiva. Certamente, direcionar os nossos esforços para garantir o bem-estar animal também faz parte de nosso plano de negócios”.

Outras empresas como Burger King, McDonald’s, Unilever, Brasil Foods (BRF), Subway, Cargill, Grupo Trigo, Nestlé, Grupo Bimbo e Brazil Fast Food Corporation (BFFC) também anunciaram seu comprometimento com a transição para atingirem uma cadeia de produção utilizando todos os ovos provenientes de galinhas livres de gaiolas. Algumas empresas afirmaram que esta transição deverá ser finalizada até 2020 e outras até 2025.

Uma exigência do mercado que se preocupa cada vez mais com a origem do que consome e uma tendência mundial, da qual o foodservice busca se alinhar, criando condições de produção mais responsáveis e oferecendo ao consumidor um produto final mais ético.

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