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Reino Unido vai limitar propaganda de fast food a partir de 2023

Para enfrentar a crescente obesidade no Reino Unido, o governo está prestes a anunciar a proibição da publicidade de fast food online e antes das 21h na TV a partir de 2023.

Segundo reportagem do The Guardian, as novas medidas terão um grande impacto nos mais de 600 milhões de libras gastos pelas marcas em anúncios de alimentos online e na TV anualmente.

A proibição de anúncios de produtos considerados ricos em gordura, sal e açúcar pode custar mais de 200 milhões de libras  a emissoras de TV como ITV, Channel 4, Channel 5 e Sky.

Já a restrição de anúncios online afetará todas as formas pagas de marketing digital, de anúncios no Facebook a resultados de pesquisa paga no Google, promoções de mensagens de texto e atividades pagas em sites como Instagram e Twitter. Estima-se que mais de 400 milhões de libras sejam gastos anualmente em publicidade online de produtos alimentícios no Reino Unido.

Crianças obesas

Uma pesquisa descobriu que uma em cada três crianças que deixam a escola primária está acima do peso ou obesa, assim como quase dois terços dos adultos na Inglaterra. No ano passado, a consulta do governo sobre propostas para implementar uma proibição estimou que crianças menores de 16 anos foram expostas a 15 bilhões de anúncios de fast food online em 2019, em comparação com 700 milhões dois anos antes.

As novas restrições incluem um número significativo de excessões. Por exemplo, a publicidade exclusiva de marcas online e na TV continuará a ser permitida. As marcas também poderão continuar a promover seus produtos em seus próprios sites e contas de mídia social.

As pequenas e médias empresas – aquelas com menos de 250 funcionários – continuarão a ter permissão para anunciar produtos.

Além disso, a publicidade será permitida por meio de mídia de áudio, como podcasts e rádio, e não haverá novas restrições para o setor fora de casa, que inclui outdoors, sites de pôster, em ônibus e em locais como estações de trem e aeroportos. A lista de produtos e a proibição serão revisadas a cada poucos anos.

Com informações de The Guardian 

Foto: Reprodução

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