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Self-service está ameaçado pela pandemia, diz presidente do IFB

O modelo de restaurante self-service, um dos que mais cresceram nos últimos anos, pode estar sendo colocado em xeque pela pandemia.

O modelo de restaurante self-service pode estar sendo colocado em xeque pela longa pandemia da Covid-19. Em entrevista ao Diário do Comércio, o presidente do Instituto Foodservice Brasil (IFB), Ely Mizrahi, colocou como bastante desafiador o cenário para um modelo que se baseia no atendimento rápido e rotativo durante um ou dois períodos do dia.

O executivo entende que a vacinação para o público acima de 18 anos é fundamental para começar a pensar na retomada deste modelo de restaurante, já que ele foi pensado para o chamado ‘giro de pessoas’. “Muitas empresas do setor estão quebrando, e quem ainda resiste já está ficando sem fôlego. A retomada do foodservice tem correlação direta com a vacinação, e se vier a terceira onda, será muito pior”, revela Ely Mizrahi.

Segundo levantamento feito pelo IFB o modelo de self-service já apresenta queda de participação no setor de foodservice. Em 2019, a participação era de 7%. Já em 2020, contando com quase 10 meses de pandemia, esse número caiu para 4,8%.

Muito dessa queda se deve à também diminuição do tráfego de clientes aos restaurantes self-service, também devido à pandemia e às restrições impostas pelo governo em relação ao isolamento necessário. Se antes da covid-19 os números marcavam 59%, após o início da pandemia esses números caíram para 34%.

“Não acredito que daqui para frente a jornada vai ser 100% home office. Mas essa nova jornada vai reduzir o número de pessoas que se alimentam fora do lar – e em consequência, o tamanho desse mercado”, afirma o presidente do IFB.

Ely entende que quem conseguir sobreviver poderá aproveitar uma menor concorrência para se reerguer. Mas terá que se adaptar ao novo comportamento do consumidor e se ajustar de alguma maneira ao modelo de delivery, que definitivamente chegou, cresceu e vai se manter em alta.

“Infelizmente com a vacinação atrasadíssima, para muitos essa trajetória não deve durar nem até o fim do ano”, alerta Ely Mizrahi.

Foto: Bigstock

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