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Pesquisa mostra situação das hamburguerias no Brasil

Neste Dia Internacional do Hambúrguer, as empresas que atuam no segmento seguem lutando por sua sobrevivência em meio à pandemia da Covid-19. A Galunion Consultoria, especializada no mercado de foodservice, fez um recorte da pesquisa realizada pela Associação Nacional de Restaurantes (ANR), em parceria com o Instituto Foodservice Brasil (IFB), para mostrar como está a situação deste tipo de restaurante no Brasil.

Foram ouvidas 60 hamburguerias e sanduicherias, localizadas em diferentes Estados brasileiros, com destaque para a atuação em SP e no RJ.

Destas, 60% contam com apenas uma unidade e 44 são restaurantes que prestam serviço rápido, como fast-food, fast casual, lanchonetes e cafeterias. Além disso, predominam as operações em lojas de rua, que representam 80% dos negócios ouvidos.

Das empresas analisadas, 97% das empresas respondentes operam por meio de delivery, que virou uma das alternativas para manter o faturamento durante os períodos de fechando das unidades devido à pandemia.

Hamburguerias ampliam mix 

Com um mix maior de produtos, que confere entrega rápida e proporciona a opção da compra por combos, 36,7% das hamburguerias ouvidas já estão com faturamento igual ou superior ao de antes da pandemia, e 28,4% seguem com faturamento reduzido mais do que 50% com relação a antes da pandemia.

Para sobreviver no mercado, algumas empresas tiveram de desligar os funcionários. Os negócios que atuam neste segmento chegaram a demitir 10% dos colaboradores. Mesmo assim, 58% revelam que não terão recursos para uma nova restrição de funcionamento, caso haja uma terceira onda.

Outros dados apontam como está a situação financeira e mostram que 40% dos ouvidos estão com dívidas. Em 78% dos casos, essa dívida representa entre um e seis meses do faturamento anual.

“Vimos que a dark kitchen foi uma das alternativas encontrada para quem almejava aumentar o faturamento tendo baixo investimento. Essa é uma tendência que está em alta não apenas no segmento de hamburgueria, mas em outras áreas do foodservice. Quem investe neste modelo de negócio consegue aproveitar o tempo ocioso da cozinha e disponibilizar variados tipos de gastronomia por meio do delivery”, explica Simone Galante, fundadora e CEO da Galunion.

Refeições tamanho família

As hamburguerias também tiveram uma outra grande sacada em meio à pandemia, que foi a de oferecer refeições tamanho família. Dos entrevistados, 28% adotaram esta estratégia, sendo que outros 28% já faziam e 14% planejam colocar essa questão em prática nos próximos dois meses.

Há outras mudanças que as marcas se mostraram dispostas em promover. Por exemplo, 78% querem incentivar produtos com maior lucratividade e 77% têm como meta reduzir os desperdícios. Já 67% irão renegociar preços e trocar fornecedores, quesito que está estatisticamente empatado com fazer mais promoções, combos e lançar produtos, com 65%.

Diante disso, nota-se que há uma gama de oportunidades e melhorias, tanto operacionais quanto de gestão, para que as hamburguerias consigam conquistar mais clientes, aumentar as vendas e ter uma rentabilidade melhor.

“O consumo de produtos plant-based foi uma das oportunidades encontradas durante este período. Alavancado pela tecnologia, o movimento ganhou força: 33% dos consumidores afirmam que as novidades apresentadas por produtos deste tipo são uma tendência. Além do já conhecido hambúrguer, têm chegado ao mercado opções como patties de hambúrguer, almôndegas, linguiças e, em breve, até aves, peixes e ovos”, finaliza Galante.

Foto: Divulgação

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