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Os aprendizados da Cargill na pandemia, segundo o diretor-geral para a América do Sul

Os aprendizados da Cargill na pandemia, segundo o diretor-geral para a América do Sul

A forma como o consumidor vai se comportar no pós-pandemia está, hoje, entre as principais dúvidas das empresas. Quando tudo estiver “sob controle”, será que restaurantes e lojas físicas vão voltar a ficar lotados? Ou será que um certo temor ainda vai fazer parte do dia a dia e o delivery e as compras pela internet continuarão sendo hábitos frequentes?

A maior parte dessas perguntas não pode ser respondida agora porque está relacionada a vários fatores, sendo o principal deles o ritmo de vacinação contra a doença.

Mas, para o diretor-geral da Cargill Foods na América do Sul, Augusto Lemos, pelo menos alguns aspectos do mercado pós-pandemia já podem ser vislumbrados. Um deles é o papel preponderante da digitalização. “Não existe mais retrocesso nem na nossa relação com os clientes nem na relação deles com as marcas. A digitalização veio para ficar”, afirma.

Lemos acredita, ainda, que a busca por saudabilidade será cada vez maior, assim como o hábito de se cozinhar em casa. Não por acaso, foi justamente na pandemia que a empresa promoveu mudanças na categoria de molhos, criada nos anos 1990 no Brasil com foco em praticidade. “Mexemos na marca Pomarola, colocando mais tomate, eliminando conservantes e reduzindo e açúcar”, conta Lemos.

O segmento de atomatados também passou por uma grande transformação e ganhou novas embalagens, reutilizáveis. Todos esses planos já estavam esboçados e previstos para 2020, mas foram adiantados em alguns meses.

“Como somos uma multinacional, a gente começou a ver a pandemia lá atrás, no início de 2020. Vimos a Covid-19 chegando pela Ásia e caminhando pela Europa e sabíamos que era questão de tempo para que chegasse nas Américas. E o que vimos em todos os lugares foi o crescimento da demanda. O setor conseguiu navegar muito bem e proteger as pessoas. Nós surfamos a onda de crescimento de mercado e ainda aumentamos nossa participação.”

Segmento de atomatados, como o tradicional extrato Elefante, ganhou embalagens reutilizáveis

Cargill Coach

Ao mesmo tempo em que corria para relançar produtos para o consumidor final, a Cargill promoveu um assessoramento para clientes do foodservice, um dos setores mais impactados pelas medidas de isolamento. “Fizemos um trabalho de assessoramento de clientes, ajudando os operadores a buscarem soluções mais saborosas, mais saudáveis e mais rentáveis para o negócio dele”, afirma Augusto Lemos.

Também nesse caso, a tecnologia foi fundamental. Esse assessoramento foi feito basicamente por meios digitais, por meio do programa chamado de Cargill Coach. Os treinamentos foram feitos por um aplicativo e chegaram a reunir 100 clientes no período de 30 dias.

Omnichannel também é outra palavra que não sair do vocabulário para sempre, diz. “À medida que vai a economia vai se reabrindo, o foodservice volta logo. O que devemos ter é o equilíbrio entre o delivery e o consumo no local.”

Fotos: Divulgação

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