Contando com 80 unidades em oito estados do país, a rede de restaurantes Água Doce está apostando no delivery de bebidas para minimizar os impactos da pandemia em sua operação. A estratégia já representa, em média, 40% do faturamento das unidades.
“Temos a parte de coquetelaria muito forte, com várias opções de bebidas alcoólicas e não alcoólicas. Como compramos em grande volume, temos estoque o suficiente para vender a um preço atrativo tanto para consumidores, quanto para pequenos estabelecimentos comerciais, como bares e mercados de bairro que estavam desabastecidos e buscam este tipo de insumo com melhor custo-benefício. Em média, as unidades vendem 1.500 litros de cerveja ao mês, é uma quantidade expressiva”, explica Julio Bertolucci, diretor de franquias da rede.
Em Paranavaí (PR), onde a unidade da rede ficou fechada durante 75 dias, o modelo de entrega ajudou a trazer algum alívio. “Foi permitida a venda diretamente para pessoas físicas com preços mais competitivos. Por mês, vendemos cerca de 200 caixas de cervejas”, comenta Sérgio Desiderioni, franqueado da rede na cidade desde 2007.
Já em Arapongas (PR), Silvio Roberto Panage, franqueado da rede há nove anos, informa que a venda de bebidas por entrega em domicílio cresceram 300% desde o lançamento da iniciativa. “Com a ajuda das redes sociais e divulgação boca a boca, nos tornamos conhecidos não só pela comida, mas também pela comercialização de bebidas na região. Vendemos cerca de 250 caixas de cerveja por mês.”
Localizada em Ourinhos (SP), a primeira franquia da rede Água Doce também aderiu às entregas em domicílio de bebidas durante a pandemia. Há mais de 25 anos na cidade, a unidade tem concentrado 50% de seu faturamento no delivery de bebidas. Fernando Eiti Iwano, proprietário da unidade juntamente com sua mãe, Helena Iwano, afirma que essa vendas ajudaram “a ter mais uma renda durante este momento difícil que enfrentamos”. “Foram cerca de 200 caixas vendidas mensalmente”, completa.
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