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Ó do Borogodó não vai mais fechar após vaquinha online

No início do mês, o tradicional bar Ó do Borogodó, em Pinheiros, anunciou que encerraria as atividades por conta da crise agravada pela pandemia da covid-19.

Com dívidas em torno de R$ 300 mil, o Ó do Borogodó sofreu ação de despejo. Em suas redes sociais informou: “Num tempo em que tristeza é mato, a gente anuncia o fim. Estamos sendo despejados, às vésperas de completarmos 20 anos. Uma dor doída demais.”

Após o grito de socorro, pessoas ligadas à cena musical ajudaram a promover uma campanha de financiamento coletivo. Foi o caso da cantora Fabiana Cozza.

Desde que fechou as portas por conta da pandemia, em 14 de março do ano passado, a casa não promoveu nenhuma atividade presencial.

A renda do local era mantida por meio de lives transmitidas pelo YouTube e da feijoada no delivery. O dinheiro arrecadado, porém, era usado para pagar os funcionários, não o aluguel.

Quando anunciou o despejo, o bar tinha 15 dias para saldar uma dívida de aluguel.

Na segunda-feira (22), Stefânia deu as boas novas: “Vocês são incríveis! Mandaram de volta todas as felicidades colhidas nesses 20 anos de roda. Hoje a gente anuncia que chegamos muito, muito perto da nossa meta. Ainda precisamos aguardar umas compensações pra ter um número final”, comemorou o perfil do bar pelas redes sociais.

Até domingo, o bar havia recebido cerca de R$ 288 mil em doações arrecadadas por meio da plataforma Abaca$hi e pelo Pix.

Segundo Stefânia, o valor garante uma negociação com os proprietários do imóvel ocupado pelo bar. A ideia é que ele permaneça no mesmo lugar, em Pinheiros.

O bar nasceu em 2001, localizado numa pequena rua em Pinheiros, atrás de um cemitério. Amantes do samba e do choro eram os principais frequentadores da casa, que tinha programação basicamente voltada ao gênero.

O local é famoso por seu salão apertado, que antes da crise sanitária vivia abarrotado de gente interessada nas atrações musicais e nas rodas de samba e chorinho. Filas de clientes na porta, que só podiam entrar quando outros saíssem, eram comuns até de madrugada.

Com informações da Folha de São Paulo

Imagem: Divulgação

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