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Após novas restrições, bares e restaurantes cobram contrapartidas

O setor de bares e restaurantes vai ser especialmente prejudicado pelo aumento das restrições impostas para conter o aumento da pandemia de Covid-19 no Estado de São Paulo. Além do consumo no local, a retirada presencial de produtos será proibida entre 15 e 30 de março. O atendimento por drive-thru será limitado das 5h às 20h, quando começa o toque de recolher; já o delivery segue permitido em qualquer horário.

“O modelo take away traz uma lucratividade maior do que o delivery, que tem de pagar uma comissão para outras empresas. Essa medida direciona toda a venda para um modelo mais prejudicial, em um momento que o setor já está operando abaixo do equilíbrio”, diz Ely Mizrahi, presidente do IFB (Instituto Foodservice Brasil).

Para ele, o aumento e restrições deveria ser acompanhado, no mínimo, das mesmas contrapartidas feitas pelos governos federal, estadual e municipal, no ano passado, no início da pandemia.

“A reabertura do Pronampe, a postergação do pagamento de impostos e, principalmente, a retomada da MP 936, que permite a redução de salário e jornada, deveriam ser replicados imediatamente”, diz.

Para a Associação Nacional de Restaurantes (ANR), bares, restaurantes, cafés, quiosques, lanchonetes também estão à beira do colapso e já começa uma nova onda de demissões e falências.

Entre as contrapartidas defendidas pela entidade, estão: o perdão de tributos, o refinanciamento de dívidas e empréstimos, a adoção de um plano claro de fomento ao setor da alimentação fora do lar e, em São Paulo, a volta do regime do ICMS praticado nos últimos anos, com o fim do reajuste de 15% em vigor desde 1º de janeiro de 2021.

O governo de São Paulo anunciou os detalhes da nova quarentena, nesta quinta-feira (11). A fase é chamada de “emergencial” e tem validade por, pelo menos, duas semanas. Além de só permitir o funcionamento de serviços essenciais, como farmácias, supermercados e postos de gasolina, ficam proibidos os cultos religiosos e jogos de futebol e será obrigatório o teletrabalho para serviços administrativos.

Imagem: Rovena Rosa/Agência Brasil

 

 

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