Após o anúncio de novas restrições de funcionamento no Estado de São Paulo, a Associação Nacional de Restaurantes (ANR) emitiu um comunicado pedindo apoio do poder público para o setor.
Nesta quinta-feira (11), o governo de São Paulo anunciou que o Estado passará para uma nova de quarentena, mais restritiva, a partir de segunda-feira (15). A fase é chamada de “emergencial” e tem validade por, pelo menos, duas semanas, até o dia 30 de março.
Além de só permitir o funcionamento de serviços essenciais, como farmácias, supermercados e postos de gasolina, ficam proibidos os cultos religiosos e jogos de futebol. Fica obrigatório ainda o teletrabalho para serviços administrativos.
Na nota, a ANR afirma entender que todo o País passa por um momento muito delicado com a expansão da Covid-19 por causa do número de casos, óbitos e ocupação de UTIs, e que essa situação exige novas medidas em todas as esferas, municipais, estaduais e federal.
Ressalta, porém, que a maioria das empresas do setores – bares, restaurantes, cafés, quiosques, lanchonetes – está à beira do colapso, o que já começa a levar a uma nova onda de demissões e falências.
Associação quer preservar empresas e empregos
Diante desse cenário, a diretoria da ANR afirma esperar que o poder público “cumpra seu papel para salvar a economia e preservar empresas e empregos”.
A associação sugere algumas ações:
- Novas linhas de crédito com juros baixos;
- Perdão de tributos;
- Refinanciamento de dívidas e empréstimos;
- Reedição de leis que permitiam a suspensão de contratos e redução de jornadas;
- Adoção de um plano claro de fomento ao setor da alimentação fora do lar, a exemplo do que fizeram vários países em todo o mundo;
- Em São Paulo, especialmente, soma-se às reivindicações do setor a volta do regime do ICMS praticado nos últimos anos, com o fim do reajuste de 15% em vigor desde 1º de janeiro de 2021.
Ainda no comunicado, a ANR diz “esperar que a vacinação avance rapidamente para que toda a população brasileira seja imunizada na maior brevidade possível”.
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